Uma empresa ‘antenada’ com as solicitações atuais do mercado deve ter estratégias de ação para obtenção de mão de obra qualificada, sem esquecer-se de cumprir a sua cota de responsabilidade social.
A Araujo Abreu é uma das empresas que busca oportunidades para agir neste sentido.
Tanto é que se tornou parceira do Projeto Artífices da Saúde junto com a Brazil Foundation e o Fundo Carioca, a Divisão de Engenharia Clínica/INCA e a Igreja da Colheita.
“Graças aos nossos parceiros migramos de um projeto para uma proposta concreta.
A surpresa foi o interesse da comunidade: tivemos 160 inscritos para 18 vagas.
Os classificados, a maioria meninas, estáo na faixa dos 16 aos 20 anos e são estudantes do segundo ano do Ensino Médio de escolas públicas do Complexo do Alemão e da Penha”, diz Luis Fernando Donadio, Diretor Executivo do Instituto Esperançar.
Segundo Luis Cláudio Donadio, responsável pela concepção do projeto e que também vai dar aulas no curso, “Nosso objetivo com este Projeto é oferecer oportunidade de capacitação profissional em uma atividade com carência de profissionais e elevado grau de empregabilidade, criando uma real oportunidade de inserção no mercado de trabalho e formação de renda”, afirma.
O Projeto Artífices da Saúde realiza curso para a formação de profissionais treinados na manutenção em equipamentos médico-hospitalares de baixa complexidade.
O processo de formação dos artífices acontece em duas fases: aulas teóricas e posteriormente oficinas com aulas práticas nas instalações do Instituto Nacional do Câncer.
Na primeira fase do curso, os alunos recebem bolsa mensal no valor de R$ 112,00 reais; e, na segunda, de R$ 320,00.
Ao final, eles estarão habilitados para trabalhar em Serviços de Engenharia Clínica e terão os seus currículos divulgados para hospitais e empresas da área, visando à inclusão no mercado de trabalho.
Na aula inaugural, o Professor Macoto, do Programa de Engenharia Biomédica da COPPE/UFRJ, estimulou os alunos chamando a atenção para a importância das funções que passariam a exercer.
“O diferencial de quem entra para a área de saúde é que o seu trabalho vai refletir no paciente. Atividades simples como o contato de uma tomada pode levar um paciente a óbito”.